Síndrome de Irlen: MÉTODO IRLEN
UMA ESPERANÇA PARA PESSOAS COM PROBLEMAS NA LEITURA.
Psicopedagoga Profa. Lucília Panisset
lupanisset@uol.com.br
.: Ouça a entrevista clicando aqui
lupanisset@uol.com.br
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Em tempos passados, pais e professores só precisavam se preocupar com o
conteúdo ensinado na escola, como se fosse possível a simples transmissão
direta de um indivíduo para outro. Hoje, sabe-se que devem ser outras as
competências dos adultos, entre elas a habilidade de identificar o que pode
estar causando problemas no processo de aprendizagem e nas relações
interpessoais. Mesmo assim, quando uma pessoa apresenta dificuldades escolares,
elas ainda são frequentemente confundidas como alguém que tem menor capacidade
intelectual. O problema real, porém, pode estar em como um indivíduo percebe
letras, números e símbolos.
Entre os distúrbios conhecidos, está a Síndrome de Irlen, uma dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização e à atividade ocular durante a leitura, cuja consequência é um déficit de aprendizado, que pode comprometer também o comportamento individual e as relações sociais.
A Síndrome de Irlen – que recebeu o nome da Dra. Helen Irlen, psicóloga americana responsável pela descoberta e pelos estudos internacionais sobre o assunto – ainda é muito pouco difundida no Brasil, apesar de já ser investigada há mais de 25 anos na América do Norte e de haver centros de diagnóstico e tratamento em 42 países.
As pesquisas indicam que cerca de 46% das pessoas com dificuldades escolares têm Síndrome de Irlen, condição que afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada à desorganização, no cérebro, das informações recebidas pelo sistema visual. Sua causa é a sensibilidade a certas ondas de luz, o que provoca, por exemplo, distorções no material de leitura e escrita, resultando em menor qualidade no desempenho escolar e de vida.
A SI gera dificuldades nas atividades diárias e escolares, pois produz desfocamento, distorções do material gráfico, inversões de letras, trocas de palavras, perda de linhas no texto, desconforto nos olhos, cansaço, distração, sonolência, dores de cabeça, enxaqueca, hiperatividade, irritabilidade, enjôo e fotofobia, tudo isso após um intervalo relativamente curto de esforço despendido no processamento das informações visuais.
Além das intervenções psicopedagógicas e médicas mais comuns, a utilização do Método Irlen – avaliação do problema e indicação de sobreposições coloridas (transparências de acetato) sobre os textos ou filtros seletivos (lentes coloridas) – ajuda indivíduos com problemas comportamentais, emocionais e com dificuldades escolares, pois melhora a fluência da leitura e a atenção sustentada, resolvendo casos de leitura mais lenta e segmentada, com comprometimento de memorização, compreensão e aprendizagem.
No Brasil, um excelente trabalho nesta área tem sido desenvolvido no Hospital de Olhos de Minas Gerais, onde uma equipe multidisciplinar e avaliadores preparados nos cursos de Capacitação em Síndrome de Irlen forma profissionais para identificar portadores dessa síndrome, apresentando-lhes as características da condição, suas consequências e orientando a sua recuperação.
Entre os distúrbios conhecidos, está a Síndrome de Irlen, uma dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização e à atividade ocular durante a leitura, cuja consequência é um déficit de aprendizado, que pode comprometer também o comportamento individual e as relações sociais.
A Síndrome de Irlen – que recebeu o nome da Dra. Helen Irlen, psicóloga americana responsável pela descoberta e pelos estudos internacionais sobre o assunto – ainda é muito pouco difundida no Brasil, apesar de já ser investigada há mais de 25 anos na América do Norte e de haver centros de diagnóstico e tratamento em 42 países.
As pesquisas indicam que cerca de 46% das pessoas com dificuldades escolares têm Síndrome de Irlen, condição que afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada à desorganização, no cérebro, das informações recebidas pelo sistema visual. Sua causa é a sensibilidade a certas ondas de luz, o que provoca, por exemplo, distorções no material de leitura e escrita, resultando em menor qualidade no desempenho escolar e de vida.
A SI gera dificuldades nas atividades diárias e escolares, pois produz desfocamento, distorções do material gráfico, inversões de letras, trocas de palavras, perda de linhas no texto, desconforto nos olhos, cansaço, distração, sonolência, dores de cabeça, enxaqueca, hiperatividade, irritabilidade, enjôo e fotofobia, tudo isso após um intervalo relativamente curto de esforço despendido no processamento das informações visuais.
Além das intervenções psicopedagógicas e médicas mais comuns, a utilização do Método Irlen – avaliação do problema e indicação de sobreposições coloridas (transparências de acetato) sobre os textos ou filtros seletivos (lentes coloridas) – ajuda indivíduos com problemas comportamentais, emocionais e com dificuldades escolares, pois melhora a fluência da leitura e a atenção sustentada, resolvendo casos de leitura mais lenta e segmentada, com comprometimento de memorização, compreensão e aprendizagem.
No Brasil, um excelente trabalho nesta área tem sido desenvolvido no Hospital de Olhos de Minas Gerais, onde uma equipe multidisciplinar e avaliadores preparados nos cursos de Capacitação em Síndrome de Irlen forma profissionais para identificar portadores dessa síndrome, apresentando-lhes as características da condição, suas consequências e orientando a sua recuperação.
Pesquisas internacionais indicam que, além das intervenções
pedagógicas, psicológicas e médicas usuais, a utilização do Método Irlen ajuda
indivíduos com problemas comportamentais e emocionais, dificuldades de
aprendizagem, cefaléias, fadiga, fotofobia, enjoo e outras condições clínicas e
visuais decorrentes de uma disfunção na área de visão do cérebro.
Importante: a avaliação da necessidade de usá-lo é simples, mas deve ser feita por profissionais habilitados, os screeners, palavra em inglês que denomina os avaliadores.
Importante: a avaliação da necessidade de usá-lo é simples, mas deve ser feita por profissionais habilitados, os screeners, palavra em inglês que denomina os avaliadores.
As três fases básicas do Método Irlen são:
Fase 1 - Questionários sobre habilidades acadêmicas e análise do Estresse
Visual e Perceptivo: testes da Escala Perceptual de Leitura Irlen (com
indicadores de 0-17). Após essa etapa 1, quem apresenta indicadores entre 4-17,
que equivalem aos índices moderado e severo da sensibilidade escotópica,
prossegue para o procedimento seguinte do Método, que deve ser realizado por
profissionais certificados pelo Irlen Institute, no Brasil o Hospital de Olhos
de Minas Gerais (Neste portal, ver Materiais e Slides)
Fase 2 - Voltada para a seleção de qual entre 10 (dez) cores de overlay (ou
transparência de acetato com coloração especial) é a indicada para cada
portador da Síndrome, o avaliador testa o conforto visual e a melhora dos
sintomas na leitura colocando cada uma das lâminas coloridas sobre figuras no
manual de avaliação. Quando a cor adequada é identificada, será usada por quem
tem Síndrome de Irlen, colocando-a sobre o texto que precisar ler. Em alguns
casos, uma combinação de cores se faz necessária. (As lâminas coloridas podem
ser vistas nas ilustrações da Home, a página principal deste portal.)
Fase 3 - Após a aplicação das duas primeiras etapas, confirmada a condição, o
que é possível pela observação da significativa melhora da leitura e da
percepção com o uso de lâminas coloridas (colored overlays) sobre figuras e
textos, é preciso encaminhar o portador ao Hospital de Olhos de Minas Gerais,
Clínica Dr. Ricardo Guimarães, em Belo Horizonte, para ser feito o Diagnóstico
Padrão de Leitura Cognitiva - DPLC e o Exame de Neurofisiologia Visual. Esta
fase tem o objetivo de conferir se há necessidade da prescrição dos filtros
seletivos de uso contínuo (óculos com lentes coloridas especialmente tratadas
por um processo feito apenas nos Estados Unidos). Eles serão indicados em casos
que necessitem de auxílio constante para melhor desempenho cerebral no
processamento da informação visual. (Pessoas com óculos que têm as lentes
coloridas ou filtros seletivos podem ser vistas nas ilustrações da Home, a
página principal deste portal.)
Como o Método Irlen ajuda indivíduos que têm os problemas
comportamentais, emocionais e de aprendizagem decorrentes de um problema
conhecido por Síndrome de Irlen, é importante que familiares, educadores e
profissionais da saúde se capacitem para serem capazes de identificar
portadores dessa síndrome, reconhecendo as características da condição, suas
consequências e o que fazer para remediá-la.
O MÉTODO IRLEN PODE BENEFICIAR PESSOAS COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS,
RELACIONADAS COM A SÍNDROME DE IRLEN:
Alunos com altas habilidades ou de médio rendimento acadêmico, mas com boa capacidade de leitura, que:
• Levam muito tempo para acabar a lição de casa;
• Queixam-se de dores de cabeça, tensão ou cansaço na escola ou quando leem;
• Evitam a leitura ou a leitura por prazer;
• Vão mal em testes cronometrados ou testes padronizados;
• Não conseguem sustentar tarefas de leitura;
• Leem o começo do capítulo e os resumos ao invés de lerem o capítulo todo;
• Em sala, apenas escutam a aula, em vez de fazer as atividades de leitura;
• Têm mais facilidade para aprender nas discussões orais do que lendo;
• Esforçam-se bastante para tirar boas notas, mas são considerados(as) mais brilhantes do que as notas indicam.
• São considerados preguiçosos ou desmotivados e sempre lhes dizem que poderiam render mais caso se esforçassem mais.
- 12%-14% das pessoas com essas características podem ser ajudadas pelo Método.
Alunos com altas habilidades ou de médio rendimento acadêmico, mas com boa capacidade de leitura, que:
• Levam muito tempo para acabar a lição de casa;
• Queixam-se de dores de cabeça, tensão ou cansaço na escola ou quando leem;
• Evitam a leitura ou a leitura por prazer;
• Vão mal em testes cronometrados ou testes padronizados;
• Não conseguem sustentar tarefas de leitura;
• Leem o começo do capítulo e os resumos ao invés de lerem o capítulo todo;
• Em sala, apenas escutam a aula, em vez de fazer as atividades de leitura;
• Têm mais facilidade para aprender nas discussões orais do que lendo;
• Esforçam-se bastante para tirar boas notas, mas são considerados(as) mais brilhantes do que as notas indicam.
• São considerados preguiçosos ou desmotivados e sempre lhes dizem que poderiam render mais caso se esforçassem mais.
- 12%-14% das pessoas com essas características podem ser ajudadas pelo Método.
Pessoas com problemas de leitura em geral, dislexia e dificuldades escolares, para quem:
• Ler é difícil;
• É comum não conseguir usar bem suas habilidades de leitura; em alguns casos, nem aprender habilidades básicas de leitura;
• Tem problemas de fluência e compreensão da leitura;
- O Método Irlen pode ser benéfico para 46% dessa população.
Obs. Além da Síndrome de Irlen, podem ocorrer outros problemas simultâneos, tornando necessárias outras intervenções para a correção.
Indivíduos com Déficit de Atenção ou Hiperatividade (TODA/TDAH) que:
• Têm problemas de concentração durante a leitura ou a escrita;
• Distraem-se facilmente quando estão lendo ou escrevendo; ao ler ou escrever;
• Ficam distraídos quando sob luzes fluorescentes;
• Entram em estado de devaneio durante a aula;
• Têm dificuldade de dar início às atividades acadêmicas;
• Não consegue permanecer fazendo tarefas de trabalho acadêmico;
Queixas frequentes de dores de cabeça, enxaqueca e outros sintomas físicos, tais como dores de estômago, tontura e fadiga são sintomas que podem ter uma variedade de causas, mas o uso dos filtros Irlen pode dar alívio a quem apresenta os seguintes problemas:
• Desconforto com a luz solar;
• Desconforto com luzes brilhantes ou luzes fluorescentes;
• Preferência por iluminação fraca;
• Incômodo com a luz de faróis de veículos;
• Incômodo com brilho em geral;
• Desconforto visual ao usar computador;
• Estresse ou tensão com a leitura sustentada;
• Estresse ou tensão em atividades visuais intensivas;
• Dificuldade ao olhar para listras ou xadrez;
• Percepção de algumas cores como sendo mais brilhantes e incômodas;
• Sensação de que dias nebulosos, chuvosos ou com neve são ofuscantes.
Indivíduos com grande sensibilidade à luz, que apresentam os seguintes sintomas:
• Incômodo por reflexos, luzes fluorescentes, luzes brilhantes, luz
solar e, por vezes, luzes noturnas;
• Sintomas físicos e cansaço, sonolência, tontura, ansiedade e irritabilidade;
• Dores de cabeça, alterações de humor, inquietação ou dificuldade em permanecer focado, especialmente em ambientes com luzes brilhantes ou fluorescentes.
Aproximadamente 50% das pessoas com Autismo e Síndrome de Asperger têm os seguintes tipos de dificuldades, que podem ser minimizadas pelo Método Irlen:
• Olham com uma série de movimentos oculares curtos;
• Parecem estar distantes do seu objetivo visual;
• Mantêm os olhos semicerrados, estrábicos ou olham para baixo;
• Agitam os dedos;
• Olham para os lados;
• Têm pouco contato visual;
• Esfregam e empurra os olhos;
• Ficam hipnotizados por cores, padrões desenhados e luz;
• Têm muita sensibilidade à luz;
• Alteram o comportamento sob luz brilhante ou do sol;
• Pouca noção espacial e corporal;
• Têm dificuldade com degraus e escadas rolantes;
• Têm dificuldade para pegar uma bola que lhes é atirada;
• Apresentam pouca coordenação motora grossa e fina.
Cerca de 70-80% das pessoas que sofrem os problemas advindos de traumatismo craniano, concussões cerebrais, convulsões e tremores têm os seguintes sintomas que podem ser suavizados:
• Problemas de leitura por causa de uma mudança de claridade ou da nitidez da impressão;
• Comprometimento da atenção sustentada e da concentração, que cria problemas de dificuldade e desconforto ao ler ou fazer outras atividades visuais;
• Sensibilidade à luz, o que torna ficar ao ar livre, em ambientes com iluminação brilhante ou fluorescente e dirigir à noite bastante desconfortável e estressante;
• Dores de cabeça, náuseas, tonturas, ansiedade, irritabilidade ou dores de estômago, cuja gravidade é frequentemente aumentada pela luz solar, iluminação brilhante, leitura e outras atividades visuais intensas;
• Diminuição da percepção de profundidade, o que compromete as relações espaciais e as atividades que exigem a capacidade de julgar profundidade;
• Fadiga generalizada, com a sensação de estar exausto;
• Problemas neurológicos induzidos pela luminosidade, tais como convulsões, tremores ou outros problemas semelhantes.
• Sintomas físicos e cansaço, sonolência, tontura, ansiedade e irritabilidade;
• Dores de cabeça, alterações de humor, inquietação ou dificuldade em permanecer focado, especialmente em ambientes com luzes brilhantes ou fluorescentes.
Aproximadamente 50% das pessoas com Autismo e Síndrome de Asperger têm os seguintes tipos de dificuldades, que podem ser minimizadas pelo Método Irlen:
• Olham com uma série de movimentos oculares curtos;
• Parecem estar distantes do seu objetivo visual;
• Mantêm os olhos semicerrados, estrábicos ou olham para baixo;
• Agitam os dedos;
• Olham para os lados;
• Têm pouco contato visual;
• Esfregam e empurra os olhos;
• Ficam hipnotizados por cores, padrões desenhados e luz;
• Têm muita sensibilidade à luz;
• Alteram o comportamento sob luz brilhante ou do sol;
• Pouca noção espacial e corporal;
• Têm dificuldade com degraus e escadas rolantes;
• Têm dificuldade para pegar uma bola que lhes é atirada;
• Apresentam pouca coordenação motora grossa e fina.
Cerca de 70-80% das pessoas que sofrem os problemas advindos de traumatismo craniano, concussões cerebrais, convulsões e tremores têm os seguintes sintomas que podem ser suavizados:
• Problemas de leitura por causa de uma mudança de claridade ou da nitidez da impressão;
• Comprometimento da atenção sustentada e da concentração, que cria problemas de dificuldade e desconforto ao ler ou fazer outras atividades visuais;
• Sensibilidade à luz, o que torna ficar ao ar livre, em ambientes com iluminação brilhante ou fluorescente e dirigir à noite bastante desconfortável e estressante;
• Dores de cabeça, náuseas, tonturas, ansiedade, irritabilidade ou dores de estômago, cuja gravidade é frequentemente aumentada pela luz solar, iluminação brilhante, leitura e outras atividades visuais intensas;
• Diminuição da percepção de profundidade, o que compromete as relações espaciais e as atividades que exigem a capacidade de julgar profundidade;
• Fadiga generalizada, com a sensação de estar exausto;
• Problemas neurológicos induzidos pela luminosidade, tais como convulsões, tremores ou outros problemas semelhantes.
+-+
Indivíduos que estão sob assistência médica ou psicológica, ou que
apresentam problemas de visão, geralmente têm sintomas que incluem
sensibilidade à luz, dificuldades de processamento visual e sobrecarga
sensorial. Nesse grupo, o Método Irlen já se provou benéfico para pessoas com:
• Baixa Visão;
• Epilepsia leve;
• Depressão;
• Ansiedade;
• Acidente Vascular Cerebral;
• Síndrome de Fadiga Crônica;
• Doenças Autoimunes;
• Esclerose Múltipla;
• Paralisia Cerebral;
• Fibromialgia;
• Doenças virais;
• Síndrome de Tourette;
• Doença de Lyme;
• Agorafobia
• Epilepsia leve;
• Depressão;
• Ansiedade;
• Acidente Vascular Cerebral;
• Síndrome de Fadiga Crônica;
• Doenças Autoimunes;
• Esclerose Múltipla;
• Paralisia Cerebral;
• Fibromialgia;
• Doenças virais;
• Síndrome de Tourette;
• Doença de Lyme;
• Agorafobia
Método Irlen - Esperança no combate à Dislexia (1)| [CLIQUE AQUI]
Método Irlen - Esperança no combate à Dislexia (2) | [CLIQUE AQUI]
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Fonte: http://irlenbrasil.com.br/
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